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COMO É O TRATAMENTO?

As fissuras labiopalatinas são os defeitos congênitos mais comuns entre as malformações que afetam a face do ser humano, atingindo uma criança a cada 650 nascidas, de acordo com a literatura especializada. Todos os contúdos desta página tem como fonte o site www.hrac.usp.br " Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais Universidade de São Paulo"

O processo de reabilitação é longo e deve observar o crescimento craniofacial do indivíduo para que não haja sequelas, como crescimento ósseo inadequado.

A reabilitação compreende etapas terapêuticas de acordo com idade e crescimento, e envolve a atuação de diversas especialidades.

A atual rotina adotada no HRAC prevê um atendimento inicial realizado por uma equipe de diagnóstico interdisciplinar, composta por profissionais da cirurgia plástica, fonoaudiologia e odontologia, especialidades consideradas o tripé básico na reabilitação das fissuras, além de um profissional de genética.

Após essa primeira avaliação são discutidas as condutas terapêuticas iniciais e realizado encaminhamento para exames e outros atendimentos, de acordo com a necessidade de cada caso.

Ou seja, embora haja um protocolo comum de etapas e condutas terapêuticas no tratamento da fissura labiopalatina, cada caso é único e analisado individualmente, pois a evolução do tratamento depende de vários fatores individuais. 

O protocolo estabelece as épocas adequadas de cada intervenção, sempre respeitando o crescimento craniofacial e a maturidade fisiológica do paciente. No total, o tratamento leva de 16 a 20 anos para se completar.

 

Cirurgia plástica: responsável pela correção da fissura por meio de cirurgia. Durante o tratamento, são necessárias mais de uma cirurgia, de acordo com o tipo de fissura, o envolvimento de outras estruturas (nariz, lábio, palato etc.), e crescimento do paciente. 

Em geral, a criança recebe a primeira cirurgia de lábio nos três primeiros meses após o nascimento, e o fechamento do palato por volta dos 18 meses de idade. 

Fonoaudiologia: responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento da fala, considerando as dificuldades fonoarticulatórias que as pessoas apresentam em decorrência da fissura. 

Odontologia: as fissuras também causam, muitas vezes, a ausência de estrutura óssea no local da fissura.

As diversas especialidades atuam em toda as idades do paciente, desde a primeira dentição até a substituição de elementos ausentes na dentição adulta, visando a preservação dos dentes, correção do crescimento craniofacial e reabilitação oral completa. 

Especialidades médicas: além da cirurgia plástica, outras especialidades médicas têm seu papel no processo de reabilitação das fissuras e na rotina do HRAC: anestesiologia, cirurgia pediátrica, clínica geral, ecocardiografia, genética, medicina intensiva, neurocirurgia, nutrologia, otorrinolaringologia, pediatria.

Especialidades complementares: visando a boa saúde geral do paciente e a segurança no tratamento, a equipe do HRAC também contempla as áreas de enfermagem, fisiologia, psicologia, fisioterapia, nutrição e dietética, farmácia, análises clínicas, diagnóstico por imagem, genética, serviço social, terapia ocupacional.

Em geral, a criança com fissura labiopalatina recebe a cirurgia de lábio nos três primeiros meses após o nascimento e o fechamento do palato por volta dos 18 meses de idade; essas são as chamadas cirurgias primárias.

Além das cirurgias, outros atendimentos são indispensáveis para a plena reabilitação, sendo que o abandono ou o não tratamento traz sérias consequências para o paciente.

No HRAC, os retornos para atendimento são previamente agendados e o prontuário clínico único registra a evolução e o acompanhamento do caso. 

Essa filosofia de tratamento integral (estético, funcional e social) e interdisciplinar vem permitindo que se obtenha bons resultados com os pacientes.

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